Homem é arrastado pelo pescoço por carro em assalto.

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Um DJ foi arrastado com um carro em movimento por cerca de 100 metros durante um assalto no final de semana. As marcas da violência ficaram no corpo da vítima de 21 anos. Braços, pernas e pés ficaram feridos quase em carne viva.
Ainda sem acreditar no que aconteceu, o jovem disse que escapou da morte. Ele foi surpreendido por assaltantes em um posto de combustível. Os suspeitos queriam roubar o cordão de ouro, mas acabaram arrastando o DJ pelo pescoço.
“Era uma pessoa que estava dentro de um carro. Eu tentei puxar, mas o motorista acelerou. Eu tentei correr para acompanhar o carro, mas não consegui. Em um breve instante, eu me apoiei em meu chinelo e fui esquiando. No decorrer do trajeto, o chinelo estourou e eu comecei a cair”, comentou ele, que prefere não ser identificado.
A vítima só foi solta pelo bandido que segurava o cordão porque os suspeitos dentro do carro se assustaram com uma blitz da Polícia Militar que acontecia em um trecho da avenida. O jovem disse que ainda correu o risco de ser atropelado e baleado.
“Por três vezes, eu praticamente morri. Se não existisse aquela blitz, eles teriam me degolado até eu morrer ou até conseguirem tirar o cordão”, acrescentou.
Os quatro rapazes que estavam no carro acabaram presos na blitz. Segundo a polícia, foram encontradas drogas e um revólver dentro do veículo. Quem tentou roubar a vítima foi um menor de 17 anos que estava no banco de trás.
João Vitor Ribeiro tentou atirar no DJ. No perfil dele em uma rede social foi encontrada uma foto com notas de R$ 100 formando o número do artigo do Código Penal referente a assalto a mão armada. Raí Parrini e Rodolpho Pedruzzi também estavam no carro.
“Eu sinto medo dessa sociedade na qual não podemos mais confiar em pessoas que você olha e aparentam ser de boa índole. Não podemos acreditar que uma pessoa bem vestida não será um bandido. Agora, bandido se veste bem”, completou.
O jovem disse que escapou da morte, mas que ficou com a sensação de insegurança e de revolta. Aliviada, a família do DJ agora espera por justiça. “Espero que o juiz tenha consciência. A justiça divina já me acolheu porque Deus me devolveu o meu filho. Mas espero a justiça do homem”.
Fonte: R7.com, 28/05/2012

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